mundo fechado ao universo infinito
Turma: N1FIS1/14
René descartes
Meditações Primeiras
Das coisas que se podem colocar em dúvida
Para René Descartes todo homem quando nasce é dotado de bom senso, e nenhum tem mais e nem menos do que o outro. Porém em seu livro René cita “eu vivo em uma era de homens de espírito elevado”, gerando assim certa contradição, pois apartir do momento que tem-se pessoas de espírito elevado, tem-se também as que não o possuem. Conclui-se que temos pessoas com pouco ou muito bom senso.
Em seguida o filosofo imagina um edifício construído por um só arquiteto, e outro construído por vários arquitetos, para René apenas um só profissional obtém um resultado mais lapidado e rico em formas, pois prevaleceu um senso comum, uma verdade absoluta, não houve conflito de opiniões. Para descartes um único profissional muniu-se de suas próprias opiniões e abstraiu-se de todos os conhecimentos acumulados durante a sua vida.
Para dirimir o conflito entre dois “bons sensos”, René Descartes propôs um método científico, que é à base do seu tão importante texto “Discurso sobre o método”. Ou seja, para sairmos do senso comum e das percepções individualistas do “bom senso” é preciso utilizar um método científico e racional para discernir as ilusões dos sentidos. Assim como Copérnico já havia mostrado que, na aparência dos sentidos, o Sol gira em torno da Terra, mas a ciência comprova que é a Terra que gira, permitindo, ao senso comum, uma sensação contrária, de mobilidade do sol.
Devemos lembrar que Descartes viveu em plena era da Inquisição e no limiar de mil anos da Idade das Trevas (que, de grosso modo, vai do fim do Império Romano às grandes navegações). Descartes queria superar a ignorância, os preconceitos e as supertições religiosas, medievais e do senso comum, marcadas por séculos de deseducação científica. Para tanto, propôs que o investigador (e as pessoas comuns) deveria sempre duvidar de tudo, em todos os momentos e lugares.·.