Mundo em descontrole
Existiram ao longo da história, com conseqüências tão catastróficas quanto às da atualidade. O outro grupo, os radicais, divergem os céticos, afirmando que essa globalização é nova porque seus efeitos podem ser sentidos em toda parte, não atingindo apenas os envolvidos diretamente nos processos interculturais. Para Giddens, essa globalização é nova e revolucionária por permitir a emergência de várias e divergentes formas de reações sobre os fenômenos globais. Assim, o autor aponta que esse novo momento, permite que grupos de resistência, por exemplo, elaborem mais facilmente, ações de auto-afirmação. Nesse sentido, a globalização caracteriza-se como um fenômeno político, econômico, tecnológico e cultural, potencializado pelos meios de comunicação, que possibilita as mesmas informações em todos os locais do mundo.
Destarte, o pensador britânico aponta que a globalização afeta tanto os grandes grupos quanto os pequenos, influenciando o ressurgimento das identidades culturais em todas as partes do mundo. Contudo, o autor ressalva que esses efeitos dependem da estrutura organizacional do grupo. Nesse sentido, Giddens reafirma que a globalização cria grupos antagônicos (vencedores//perdedores; atual//arcaico; central//periférico). Desse modo, o autor percebe dois divergentes posicionamentos na contemporaneidade. O primeiro corresponde a uma analogia entre globalização e americanização, uma vez que os maiores símbolos da globalização são americanos (coca-cola, Mcdonald, Hollywood...). Em contra partida, há uma onda mundial de adaptação aos costumes de países em desenvolvimento (principalmente referente às questões