mundo dos simbolos
Os homens, assim como outros animais, podem fazer algo surpreendente: podem representar facetas do mundo, suas experiências e praticamente qualquer coisa com sinais arbitrários. Nós chamamos esses sinais de símbolos quando as pessoas chegam a um consenso quanto ao que um sinal significa e o que representa. As palavras que você está agora lendo são sinais (marcas pretas numa página) com cujo significado nós concordamos; e daí cada palavra é um símbolo. Essas palavras são organizadas em sentenças, parágrafos e capítulos. Elas são parte de um sistema organizado de símbolos.
O que é verdadeiro no caso da língua é verdadeiro para quase tudo o que podemos pensar. Bandeiras, cruzes, punhos fechados, franzir as sobrancelhas, livros, bíblias e programas de computador, todos são sinais que carregam significados combinados. Em geral, eles pertencem a sistemas de símbolos, pois eles invocam outros símbolos e significados relacionados. É através de tais sistemas de símbolos que lembramos do passado, tomamos conhecimento do presente e prevemos o futuro. Sem essa capacidade surpreendente, nosso mundo seria feito de impressões banais e irrelevantes. Nós seríamos escravizados no aqui e agora. Não teríamos a música, a arte, a matemática, a piada, o juramento, a leitura, a adoração, ou quaisquer outras coisas que nós, como homens, aceitamos como verdade. Nossa vida seria chata e rotineira, mas não “saberíamos” isso, visto que seríamos incapazes de representála com símbolos.
Podemos perceber o significado dos sistemas de símbolos observando as formigas e outros insetos sociais, como cupins e abelhas. Nós os chamamos de “social” porque eles sao organizados, mas eles o são segundo informações muito diferentes daquelas dos nossos sistemas de símbolos. As informações que orientam esses insetos e sua conduta estão codificadas nos genes de seus cromossomos. Dessa forma seu lugar e função na sociedade sao predeterminados e geneticamente organizados (embora todos