Mundo da informatica
1. É feio... questão de gosto. Muitos gostam de seu toque nostálgico. Eu, por exemplo, lembro de minha infância e de meu pai nos vários Fuscas que teve. Lembro-me até do cheirinho de Fusca novo... como recuperá-lo? Ou melhor, recuperá-los? 2. É brega... não se for original e originalidade aceita acessórios da época de fabricação do carro. Mas cuidado, pois bola da alavanca do câmbio de acrílico com o signo dentro já era brega. Mas quem não foi brega? Basta ver suas fotos antigas; 3. Não faz curva, pouca estabilidade. Na verdade não, mas dá para melhorar com rodas (da época) mais largas, de ferro mesmo, mantendo a calota, pneus radiais, amortecedores mais duros, tudo isso ajuda e chega a ficar bom; 4. Não freia... solução: colocar freio a disco na frente, do Fusca mesmo, revisar o traseiro assim como todo o sistema. Acaba ficando aceitável; 5. Segurança passiva (no caso de choques)... Essa não dá para melhorar, afora bons cintos de segurança de três pontos. Não é um carro para molecagens, pois ele vai andar forte mesmo. É, meu amigo, mas você quer o quê? O projeto do Fusca já tem 60, 70 anos e é aí que está a graça, e é por isso que você está lendo este artigo e espero que leia os próximos, onde serei mais técnico citando custos das preparações e performance esperada. Agora vamos às vantagens: 1. Fusca não sai de moda, ao contrário, um Fusca original e bem conservado é cada vez mais valorizado e admirado. Nos Estados Unidos e Europa existem legiões de fãs, e dizem que o que é bom para eles tem que ser bom para nós, não é? 2. É barato. Um Fusca 67, 68, 69 em bom estado pode ser comprado por R$ 1500,00 / R$ 2500,00 e com um pouco de investimento ele fica inteirinho. Acham-se peças em qualquer "boteco de esquina" e quase todo funileiro fez escola no coitado do Fusca; 3. Mecânica simples, minimalista. Com o tempo você acaba entendendo como ele funciona, mesmo sendo um leigo.