Mundo Contemporâneo

Guerra Fria
Eric Hobsbawm apresenta em seu texto a divisão política existente no pós guerra entre a URSS e os Estados Unidos, dividindo essa disputa pela hegemonia em dois períodos, quais sejam, o final da Segunda Guerra Mundial até meados dos anos de 1970 e até o fim da URSS.
O Autor afirma que gerações inteiras foram criadas sob o medo constante do início de uma guerra nuclear entre as duas potências acima citadas. Esse medo existia muito em razão da possibilidade que existia de algo “dar errado” (Lei de Murphy).
Porém, conforme se observa no texto, uns dos atributos da Guerra Fria era a inexistência de perigo iminente de guerra mundial, e, muito menos, a existência real de ataques nucleares entre os dois países. Tanto os Americanos quanto os Soviéticos tinham a consciência da destruição que ambos poderiam causar a toda humanidade caso a guerra explodisse, o que era expresso pela sigla MAD ( mutually assured destruction), que significa do inglês, Destruição Mútua Inevitável.
Após a II Guerra Mundial o mundo ficou dividido entre as duas potências, sendo que na Europa as linhas de demarcação foram traçadas nos anos de 1943/1945 a partir de acordos entre o Presidente Americano Franklin D. Roosevelt, o Primeiro Ministro Inglês Churchill e Stalin. Contudo, a situação fora da Europa era indefinida.
Com o fim das colônias (que ocorreu após o enfraquecimento dos países beligerantes colonizadores que haviam sido gravemente prejudicados economicamente após a Segunda Guerra Mundial) houve uma disputa entre URSS e Americanos para exercer influência e controle econômico sobre essas antigas colônias, sendo certo que, nesse momento, um conflito armado havia se tornado mais provável.
Entretanto, narra Hobsbawm que: “(...) mesmo no que depois veio ser chamado de “Terceiro Mundo”, em poucos anos as condições para a estabilidade internacional começaram a surgir, quando ficou claro que a maioria dos novos Estados pós-coloniais, por menos que gostassem dos EUA e seu campo,