Mundo Cola: água, açúcar e marketing
No ano de 1865, na cidade de Atlanta, John Pemberton procurava inventar uma bebida refrescante que seria também remédio para o estomago. Assim, nasceu a fórmula da Coca-Cola.Porém, seu criador não ganhou o reconhecimento devido, visto que a Coca-Cola só obteve fama após ter a formula e marca comprada por Asa Griggs Candler, que fundou a The Coca-Cola Company. O empresário investiu na forte propaganda para construção de marca; além de flyers em pontos estratégicos, o logotipo da Coca-Cola foi pintado em diversos prédios, e missionários foram enviados para oferecer a bebida em restaurantes e outros locais.
Com o sucesso da bebida outras marcas foram surgindo, tendo como principal concorrente a Pepsi-Cola. Porém a evolução da Coca-Cola já criava individualidade à marca e, após a retirada da cocaína da fórmula, a Coca-Cola foi associada aos melhores momentos da vida, inventando o papai Noel que conhecemos atualmente e investindo na comunicação para crianças de 12 anos. Em contrapartida, a Pepsi criou seu público com o conceito Pepsi Generation. A guerra das colas foi declarada.
Criou-se um contexto nacionalista no produto, em que a Coca-Cola faz parte do estilo de vida americano. A Coca-Cola era o refrigerante da sala de jantar, e a Pepsi da cozinha. Em meio à segunda guerra mundial, as colas saíram do circuito americano para ganhar o mundo: enquanto a Coca-Cola é levada aos nazistas, a Pepsi chega primeiro ao leste europeu, sendo elogiada por Krushov.
Paralelamente, o protesto dos negros se inicia nos Estados Unidos – tudo porque três homens negros não conseguiram comprar uma Coca-Cola em uma lanchonete. No início a empresa ainda estava presa à mentalidade sulista e não deu