Mundialização
A Fabula surge de uma premissa irreal sobre a globalização, pois, com a intensificação dos mecanismos materiais ligados a forma valor, a sociedade moderna se tornou uma imensa torre de babel em que os prejuizos são distribuidos e a hierarquia social centraliza os lucros, a globalização imprime e exprime a absolutização do capital, englobando todas as formas fenomenicas, abstraindo o tempo e a qualidade, a fabula da globalização reside exatamente no paradoxo que ela representa, desqualificando a afirmativa de integração.
Nesse sentido a globalização não representa uma interação e sim uma hierarquisação impiedosa e dolorosa, na medida em que para algumas populações representara um avanço economico e social significativo, mas para outras representara o decaimento ou a submissão, alem disso a propria diversidade socio historica é denegrida pela homogeinização imposta pela globalização, alem da concentração espacial que origina uma rede de profundas e diversificadas interações que só atentam para a maior precarização da forma trabalho.
Pensamos que devido a diversidade de processos que residem no escopo da globalização, as fronteiras não são destituidas ou tão somente criadas, na verdade as fronteiras no contexto da globalização estão em intenso movimento, tano no sentido da criação e readptação de algumas, tanto no sentido de fragmentação ou dissolução de outras. A globalização cria diversas fronteiras em virtude da homogeinização e hierarquização que imprime as diferenças e desigualdades.