Multiplexação
Aula 17
AULA 17
OBJETIVO
Conhecer as multiplexações por divisão de frequência (FDM) e no tempo (TDM), síncrono e assíncrono e os padrões T1 e E1 (European 1).
MULTIPLEXAÇÃO
Vimos na aula passada sobre o modem; em alguns casos também é feita a transmissão de voz pela mesma linha de dados, para isso é utilizada a multiplexação. Multiplexação é um processo que possibilita que dados de múltiplos canais de transmissão compartilhem uma ligação comum. Em sua forma mais simples, a multiplexação combina dados de diversos canais de entrada e os transmite através de um circuito. Na ponta receptora, os dados multiplexados são separados (em um processo chamado demultiplexação) e entregues aos dispositivos de saída correspondentes. Isso é feito por meio de um multiplexador (mux) que, no lado receptor, é chamado de demultiplexador (demux), conforme ilustrado na figura a seguir:
Fonte: arquivo pessoal.
Uma aplicação comum de multiplexação é na comunicação de longa distância. Os troncos em redes de longa distância são enlaces (conexão estabelecida entre dois pontos para comunicação) de fibra óptica, coaxial ou micro-ondas de alta capacidade.
Esses enlaces podem transportar simultaneamente grandes quantidades de transmissões de voz e dados utilizando multiplexação.
Existem muitas estratégias para multiplexação. Aqui, veremos dois tipos: multiplexação por divisão de frequência e multiplexação por divisão de tempo.
A multiplexação por divisão de frequência é conhecida por FDM (frequency division multiplexing). É uma forma familiar e amplamente utilizada, como em sistemas de TV a cabo, por exemplo, que transportam múltiplos canais de vídeo em um único cabo.
Nessa técnica, é feita a divisão da frequência principal em subfrequências, cada qual formando um canal separado.
Na figura a seguir, observamos uma ilustração de FDM. Em (a) há as larguras de banda originais; em (b) as larguras de banda