Multiplexador
“O conceito de robô dada dos inícios da história, quando os mitos faziam referência a mecanismos que ganhavam vida. Começando na civilização grega, os primeiros modelos de robô que encontramos eram baseadas em figuras com aparência humana ou animal, que usavam sistemas de pesos e bombas pneumáticas.
As civilizações daquele tempo não tinham nenhuma necessidade prática ou econômica, nem nenhum sistema complexo de produtividade que exigisse tanto como aos dias de hoje a existência deste tipo de aparelhos.
Cientistas árabes acrescentaram um importante e novo conceito à idéia tradicional de robôs, concentrando as suas pesquisas no objetivo de atribuir funções aos robôs para a ajuda humana. A fusão da idéia de robôs e a sua possível utilização prática marcou o início de uma nova era.
O termo robótica refere-se ao estudo e à utilização de robôs, e foi pela primeira vez enunciado pelo cientista e escritor Isaac Asimov, em 1942, numa pequena história dada o nome de "Runaround". Asimov também publicou uma compilação de pequenas histórias, em 1950, com o nome "I Robot". Este autor propôs a existência de três leis aplicáveis à robótica, às quais acrescentou, mais tarde, a lei zero. As leis propostas são, atualmente, entendidas numa perspectiva puramente ficcional, pois no tempo em que foram escritas não se imaginava o desenvolvimento vertiginoso que iria ocorrer nesta área. Os robôs, tal como os conhecemos hoje, não procuram ser verdadeiras imitações humanas, nem pretendem ser outras formas de vida.
O desenvolvimento inicial dos robôs baseou-se no esforço de automatizar as operações industriais. Este esforço começou no século XVIII, na indústria têxtil, com o aparecimento dos primeiros teares mecânicos. Com o contínuo progresso da revolução industrial, as fábricas procuraram equipar-se com máquinas capazes de realizar e reproduzir, automaticamente, determinadas tarefas. No entanto, a criação de verdadeiros robôs não foi possível até à invenção do