Multiculturalismo
A identidade é “simplesmente aquilo que se é”. E a diferença é “aquilo que o outro é”. Considera que a identidade e diferença se apresentam numa relação de dependência. Por outro lado, as afirmações sobre diferença só fazem sentido se compreendidas se na relação com as afirmações sobre identidade. “Assim como a identidade depende da diferença, a diferença depende da identidade. Identidade e diferença são, pois, inseparáveis”.
Para além desta interdependência, o autor considera que identidade e diferença são o resultado de uma criação lingüística, e em outra análise além das questões da lingüística, considera que a identidade e a diferença é uma relação social. Isto significa que sua definição – discursiva e lingüística – está sujeita a vetores de força, a relações de poder. Elas não são simplesmente definidas; elas são impostas e somos nós que as fabricamos, no contexto de relações culturais e sociais. A identidade e a diferença traduzem-se em declarações sobre quem pertence e sobre quem não pertence sobre quem está incluído e quem está excluído. A afirmação da identidade e a marcação da diferença consistem em operações de incluir e excluir, traduzindo-se em sobre quem pertence e não pertence sobre quem esta incluído ou excluído. Sintetizando a relação de identidade e diferença, o poder de definição está em torno de código binário no qual coexistem um valor positivo e outro valor negativo.
Fixar uma determinada identidade como norma é uma das