Mulheres e sociedade
Por: Claudia Ribeiro da Silva A mulher na Roma arcaica tem suas funções limitadas à produção de membros para a defesa e o desenvolvimento do Estado. Muito embora em teoria seja vista como igual aos homens, na pratica as formas jurídicas dos primeiros tempos irão submetê-la a séculos de exclusão social. Mas as conquistas territoriais feitas pelo romano, e o contato deste com outros povos, irá trazer a este império não apenas riquezas, mas também novas formas de cultura e discernimento de novos valores morais, que levarão a cabo suas concepções arcaicas de sociedade, principalmente no que tange a influência feminina junto ao público.
No entanto o que realmente pesará para que a mulher saia da obscuridade que lhe fora imposta por séculos, será principalmente o poder que estas irão adquirir ao tomarem posse de sua herança material e moral. Como os romanos “classificavam” as mulheres?
Os romanos dos primeiros tempos classificavam as mulheres em duas categorias; as que deviam ser protegidas, e as cuja pureza não importava. As mulheres oriundas das famílias da aristocracia romana eram da primeira categoria, as que deveriam ser protegidas. Estas eram consideradas sagradas, pois só o casamento entre romanos gerava cidadãos para Roma.
Mas para se entender a emancipação da mulher é necessário que se compreenda que o amor e o casamento não são conseqüências um do outro, e que apesar de necessário o casamento não é um prazer, mas um dever de procriação, pois o Estado precisa de novos cidadãos para serví-lo na paz e na guerra. Na velha moral a esposa era “função” de cidadão e chefes de família, além de uma das numerosas decisões dinásticas. Para a mulher, no entanto o casamento não passaria de uma honrosa prisão.
A instituição do casamento era uma das mais sólidas e respeitadas, pois era a garantia da grandeza de Roma. E que ao contrário do que parece a mulher não era escrava. Além do que, a