mulheres e relaçoes de poder na agroecologia: caso LEDOC
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Mulheres e relações de poder na agroecologia: caso LEDOCLindalva Santos Santana
Resumo
Este trabalho apresenta como se articula a posição das mulheres da Licenciatura em Educação do Campo- LEDOC em relação ao controle direto dos meios de produção e dos seus direitos econômicos e sociais. Segundo Rua e Abramovay (2000), os assentamentos mesmo sendo uma nova modalidade de organização social rural persistem normas de comportamento e padrões culturais tradicionais que impedem a mulher de exercer quaisquer papeis convencionalmente não reservados a ela.
Introdução
O objetivo da licenciatura em educação do campo é formar e habilitar profissionais para atuação como professores e educadores para as escolas do campo, o perfil do profissional formado nessa área além de atuar em sala de aula, pode atuar em projetos de desenvolvimento rural, agroecologia e conservação do meio ambiente por isso o interesse em pesquisar esse grupo social que viver no campo, na sua maioria fazem parte de movimentos sociais que tem na sua matriz produtiva a agroecologia. O acesso a universidade por mulheres assentadas da reforma agraria pode contribui para mudar as relações de desigualdade de gênero observando o perfil dos profissionais que o curso almeja formar.
Essas mulheres assentadas da reforma agraria ao entrarem na universidade e ter acesso a formação e informação conseguem questionar e mudar o modelo de papeis convencionalmente reservados para elas e ter o controle dos meios de produção? Objetivo era constatar se este grupo tinha superado as relações históricas de desigualdade enfrentadas pelas mulheres que vivem no campo tais como titulação, acesso a créditos, organização social. Foi aplicado um questionário com 23 mulheres com perguntas objetivas e subjetivas, as perguntas subjetivas não foram respondidas pela maioria, priorizamos trabalhar apenas com as perguntas objetivas que estavam mais representativas. Foi utilizado o programa statisc para