Mulheres na política
1824
A primeira Constituição do país, editada ainda na época do Brasil Império, não fazia distinção de gênero para votar e ser votado. No entanto, limitava a participação politica ao critério de renda, em uma época em que a maioria das mulheres abastadas era donas de casa.
1888
Josefina Álvares de Azevedo lança o jornal feminino A Família, em que começa a defender a emancipação social da mulher e do voto feminino.
1891
Na elaboração da primeira Constituição do Brasil República, houve intensa discussão política sobre a inclusão do voto feminino. Trinta e um constituintes chegaram a assinar emenda que trazia a inovação, mas uma forte pressão politica conservadora fez a proposta ser derrubada. Ao final, o texto não liberou a participação das mulheres, mas também não proibiu.
1894
Constituição Politica de Santos prevê voto feminino para a mulher alfabetizada, com mais de 21 anos, que tivesse “profissão honesta”. Um grupo de políticos conseguiu derrubar a regra no Legislativo estadual.
1910
Professora Leolinda Daltro funda o Partido Republicano Feminino.
1922
Bertha Lutz funda a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e é uma das principais entusiastas da participação da mulher na politica.
1927
O Rio Grande do Norte edita a primeira lei do país que elimina distinção de sexo para votar e ser votado. O estado não tinha tradição feminista, mas seu governador a época, Juvenal Lamartine, tinha o voto feminino com uma das suas propostas de governo.
1990
Júnia Marise e Marluce Pinto, as primeiras mulheres eleitas senadoras.
1994
Roseana Sarney é a primeira governadora eleita no Brasil.
2010
Dilma Rousseff é eleita a primeira presidenta do Brasil.