Mulheres na carreira
Prof. Lafayete Figueira Dilma estuda, entra na faculdade, faz política, é presa, é torturada, é libertada, casa, tem filho, separa, não dança no frenetic dancing days, termina economia, é secretaria de Energia no RGS, vira ministro de Energia do Lula, vai para a Casa Civil, vira avó, é eleita presidenta (e), enfrenta os políticos, bota 6 ministros prá correr, apronta o PAC, aperta os bancos, controla o BC, monta a Comissão de Verdade, defende o Lula! Êta mulher danada! A carreira de Dilma Russef não é, claro, a carreira típica da mulher brasileira de nossos tempos. Poucas foram para a luta armada contra a ditadura e poucas entraram na selva da política com sucesso, mas dá pistas interessantes sobre a trajetória profissional das mulheres.
A participação e ascensão profissional das mulheres tem sido muito rápida na empresa, na academia, nos sindicatos, nas forças armadas e na polícia. Profissões como a engenharia que, até 40 anos atrás, eram quase exclusivas dos homens tem presença marcante e forte das mulheres. Outros espaços, antes refúgio e monopólio dos machos, estão sendo invadidos com persistência pelo sexo dito frágil. A hierarquia católica resiste bravamente, porém nas igrejas protestantes é cada vez maior o número de pastores e até, meu Deus, de bispas! José Pastore, sociólogo e especialista em mercado de trabalho, tem acompanhado com atenção a presença das mulheres na economia. E faz observações importantes. Por exemplo, na década passada as mulheres passam a constituir mais de 50% da força de trabalho em São Paulo; o nível de escolaridade das mulheres , na média, já é maior que o dos homens; a renda média das mulheres é menor que a dos homens, mas está aumentando mais rápido. Mas as mulheres ganham entre 25% e 35% menos que os homens por trabalhos semelhantes .
As mulheres em todos os estratos sociais, estão cada vez mais conscientes de seus direitos. Desde a breve constituição de 1934 , em que