Mulheres jovens e direitos humanos
Falar de democracia feminista é trazer outra lógica para a teoria da democracia e discutir como as mulheres podem se apoderar da discussão a partir de uma perspectiva feminista que denuncia as desigualdades no acesso ao poder, entre outras coisas. Seria recriar/pensar a democracia a partir do sujeito feminista.
Não irei repetir os argumentos do texto, pretendo discutir a relação da democracia feminista com os movimentos sociais e a intervenção das mulheres jovens nesse contexto. Porém seria importante perceber que por mais que seja importante a questão da paridade e modificação da lógica de poder ao interior do Estado tal teoria deveria atentar-que as mulheres são desiguais (por muitos motivos, que perpassam questões sócio-culturais, geracionais/etários, raça/etnia, classe social, etc) e não há uma democracia universal, as democracias também são influencias por contextos sócio culturais. Acredito que a teoria da democracia feminista deveria relacionar-se com os diversos contextos e desigualdades. Feminismo e cidadania
Atualmente, para Vera Telles e Célia Paoli, os movimentos sociais estão ligados ao domínio político e causam impacto mediante a criação de políticas públicas, tanto no processo de construção quanto no de debate das mesmas.
As finalidades dos movimentos sociais são:
- ampliação do político
- transformação de práticas dominantes
- aumento da cidadania
- inserção de atores sociais excluídos na política (PAOLI e TELLES, 2000: 122). Os movimentos sociais podem ser construtores de novos conteúdos para o Estado, o que não significa que esses conteúdos se limitem ao Estado ou não estejam em conflito com ele. Entre esses conteúdos está a cidadania. Para entender a