mulheres educadas na colonia
Campus Universitário de Cáceres Jani-Vanini
Licenciatura plena em Pedagogia
Mulheres educadoras na colônia Na época de 1500 á 1822 em que o Brasil era colônia de Portugal, a educação feminina era restrita aos ensinamentos da casa e ao cuidar dos filhos, mesmo aquelas da classe mais altas, como as da classe mais pobres não tinham o direito de aprender ler e escrever, eram consideradas inferiores e os direitos de aprendizagem escolar eram reservados aos homens. As mulheres educadas nas colônias já nasciam aprendendo que sua vida seria baseada ao lar, desde novinha aprendendo a cozinhar, costurar e limpar para servir aos maridos e aos filhos, os direito de trabalhar , aprender a ler , escrever e ir para uma universidade era uma questão fora de cogitação para as mesma.
A primeira reivindicação pela instrução da mulher no Brasil partiu dos indígenas que foram reclamar ao Pe. Manoel de Nobrega que ensinassem suas mulheres a ler. O mesmo se sensibilizou e mandou uma carta para a rainha de Portugal , uma de suas justificativas era de que as mulheres dos indígenas eram suas companheiras e não viam diferenças entre eles, portanto a oportunidades educacionais teriam que ser igual para ambos.
Porém a rainha negou esse pedido alegando que a iniciativa era muito ousada , devido as consequências que o acesso das mulheres indígenas poderiam trazer se conhecessem a cultura dos livros da época. Pois, se nem as mulheres da metrópole possuíam alfabetização completa o pouco de leitura que tinham eram destinadas apenas para os livros de rezas. A primeira mulher a aprender ler e escrever no Brasil era uma indígena chamada Catarina Paraguassu, também conhecida como Madalena Caramuru.
As mulheres das colônias não tinham direitos e nem opiniões já nasceram predestinadas a ser donas de casa e fim, os casamentos