Mulheres de Atenas
Atenas foi uma das principais cidades estados gregas, sendo o principal centro cultural e intelectual do Ocidente. Seu caminho politico é trilhado em regimes monárquicos e aristocráticos, tendo em seguida criado um regime democrático. Apesar de ser considerado um “governo do povo” quem realmente participava da democracia ateniense era cerca 20% da população .
Já Esparta era uma sociedade militarista, o governo era exercido por uma diarquia (dois reis) e as decisões políticas eram tomadas por 28 homens, maiores de sessentas anos que formavam a gerusia. Nesse aparato que fizemos sobre as duas cidades podemos perceber que nos dois estados existiam instituições governamentais diferentes. E essas diferenças não se restringem apenas na forma de governo, mas também nas transações comerciais, e nas hierarquias sociais.
Por falarmos que que Atenas era o centro intelectual da antiguidade, valorizando o saber, automaticamente tomamos como verdade absoluta que os atenienses eram mais “desenvolvidos” que a sociedade espartana. O que é um completo equívoco julgar quem é mais desenvolvido ou não. Muito dessa ideia de pouca “civilização” que os espartanos são rotulados se deve ao fato da pratica do Laconismo, o ato de se expressar com poucas palavras, dessa maneira muito acreditavam que eram uma sociedade ignorante.
Porém se analisarmos o papel que a mulher tinha nessas duas sociedades, tomaremos um grande susto, e toda essa ideia de pouca civilização espartana irá por “água abaixo”. Na sociedade Ateniense, apesar de serem os criadores da democracia, podemos perceber que a participação da mulher nessa mesma sociedade era quase nula. Nela a mulher era criada e educada para servir o mundo doméstico.
Já na civilização Espartana a posiçião da mulher era de grande destaque, sendo completamente diferente em relaçao a sociedade ateniense. Esparta como já foi falado acima, era uma sociedade militarizada, formadoras de grande guerreiros, e acreditavam que era justamente