Mulheres chefes de família
Aluno(a) Sildeny Conceição da Silva
Matéria: filosofia
Turma: log III Sub.
Mulheres chefes de Família.
Introdução:
Nas últimas décadas, as famílias brasileiras sofreram com muitas mudanças, mudanças essas que afetaram inúmeros setores da sociedade, incluindo as mudanças sociais, econômicas e politicas.
Entre as décadas de 1980 e 1990 os impactos na estrutura das famílias brasileiras, as mulheres passaram a buscar sua independência na vida pessoal e também vida profissional. Hoje elas criam seus filhos sozinhas, e sem ajuda do sexo masculino. Segundo dados do IBGE: A proporção de mulheres na chefia das famílias com parentesco nas áreas metropolitanas era maior do que a média nacional (28,3%), variando de 31,0% na Grande Porto Alegre a 42,0% na Grande Salvador. Nas regiões metropolitanas, onde o acesso à informação e ao mercado de trabalho é mais fácil, as mulheres têm mais condições de assumir a chefia familiar.
Em relação a 1995, cresceu também a proporção de famílias chefiadas por mulheres que tinham cônjuge. No ano passado, do total das famílias com parentesco, em 28,3% a chefia era feminina. Em 18,5% desse universo, as mulheres eram chefes, apesar da presença do cônjuge. Em 1995, essa proporção era de 3,5%. O indicador aponta não somente para mudanças culturais e de papéis no âmbito da família, como reflete a ideia de chefia "compartilhada", isto é, uma maior responsabilidade do casal com a família.
A chefia feminina, porém, ainda é fortemente representada nas famílias onde não há cônjuge, principalmente no tipo de arranjo familiar onde todos os filhos têm 14 anos ou mais de idade. Neste caso, é possível encontrar mães solteiras ou separadas com filhos já criados ou até mesmo viúvas, cujos filhos permanecem em casa por opção ou necessidade. De 1995 a 2005, a percentagem de famílias chefiadas por mulheres com filhos e sem cônjuge passou de 17,4% para 20,1% no Nordeste, e no Sudeste, de 15,9%