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Na segunda metade da década de 90 um sistema de informação passou a ser bastante utilizado nas empresas brasileiras: o Enterprise Resource Planning (ERPs), ou Sistemas de Gestão Empresarial (também conhecidos como Sistemas Integrados de Gestão). Atualmente, com a necessidade crescente de as empresas obterem dados confiáveis para tomada de decisão, da maneira mais rápida possível, esses sistemas aparecem como a solução mais eficiente. ERPs são sistemas de informação integrados adquiridos na forma de pacotes comerciais de software, com a finalidade de dar suporte à maioria das operações de uma empresa industrial (suprimentos, manufatura, manutenção, administração financeira, contabilidade, recursos humanos etc). Na maioria das empresas, não foi possível comprovar os retornos efetivos da implementação desses sistemas. Mesmo assim, as empresas que os implementaram experimentaram inúmeras transformações e objetivaram benefícios decorrentes da integração de seus processos. Finalmente, após a implementação, os sistemas ERP tornaram-se, em muitas empresas, a base sobre a qual outras iniciativas foram ou estão sendo desenvolvidas, tais como o Costumer Relationship Management (CRM), o Supply Chain Management (SCM) e os sistemas de apoio a decisão Business Intelligence (BI). O principal benefício dos sistemas ERPs é a integração da empresa, mas esses sistemas vão além, apresentando diversas outras vantagens.
Histórico dos Sistemas ERP
De acordo com Cardoso e Souza (2001), os sistemas ERP surgiram a partir de uma evolução dos sistemas MRP II (Manufacturing Resources Planning, ou Planejamento dos Recursos de Manufatura), justamente quando passaram a englobar outros aspectos da organização, além daqueles inerentes ao processo produtivo. A partir daí, foram sendo agregados novos módulos e o sistema passou a atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. O MRP passou a merecer, então, a