Mulher e a publicidade
O papel da mulher na publicidade está diretamente ligado a sua imagem, mostrada através do seu comportamento na sociedade, refletindo os estereótipos que fazem parte da nossa cultura, pois a figura feminina surge de fato na cultura de massa contemporânea como sujeito potencial e como objeto, e também reforça a permanência de velhos estereótipos sobre as mulheres na cultura ocidental. Muitos autores sustentam a tese de que consumidores são psiquicamente manipulados pelos meios de comunicação de massa a fim de ativar neles um crescente desejo de bens de consumo. Esta teoria é considerada, particularmente, aplicável às mulheres, pois são elas que fazem a maior parte das compras e são alvo habitual dos anunciantes. Também afirmam que a publicidade consegue, entre todos os tipos de públicos, alienar mais as mulheres, convertendo-as em consumidoras compulsivas com tantos produtos/serviços voltados a elas. No entanto, a publicidade nada mais faz que refletir uma situação existente ou, por exemplo, um estereótipo feminino. A imagem publicitária do que se entende ,ou do que se pretende passar sobre a mulher foi (e vem sendo) construída de várias maneiras. Ela pode estar envolvida em véus, semi-despida, com espartilhos, exibindo maiôs, num jeans,com brilhos e lantejoulas, no aroma dos perfumes, nas cores da maquiagem, assim, a figura feminina é “construída” culturalmente. O fato é que, quando trata-se de mulher, nos encontramos mergulhados em muitas imagens, onde estas são as que têm recebido inúmeros conceitos estereotipados pelos valores culturais e pelo seu uso na mídia, principalmente na publicidade, “fabricadas” através do erotismo, imagens maternas e domésticas, do sex-appeal, do manequim, simbolismos vulgarizados, a imposição da moda e do ideal de beleza feminino, e os meios de comunicação de massa em geral, com destaque para o cinema. Os estereótipos femininos são idéias impostas e já consagradas, tanto nos códigos visuais (uma mulher de