Mulher nos EUA
De acordo com um estudo da AFL-CIO feito nos Estados Unidos, famílias de trabalhadoras (es) pagam um alto preço devido à discriminação salarial de gênero;
Existe uma perda de aproximadamente US$ 200 bilhões anuais, que significa uma perda média de US$ 4000 por ano em função das diferenças (discriminação) salariais;
Caso as mulheres casadas ganhassem o mesmo que seus colegas homens, sua renda familiar cresceria em torno de 6% e a taxa de pobreza decresceria de 2.1% para 0.8%;
Caso as mães solteiras ganhassem o mesmo que seus colegas homens, sua renda familiar cresceria em torno de 17% e a taxa de pobreza decresceria a metade, ou seja, de 25.3% para 12.6%;
Caso as mulheres solteiras ganhassem o mesmo que seus colegas homens, sua renda cresceria 13.4% e a taxa de pobreza decresceria de 63% para 1%.
Carolyn Kazdin, representante do Centro de Solidariedade da central sindical norte-americana AFL-CIO no Brasil.
Observatório Social – Revista – março/2004. http://www.observatoriosocial.org.br/download/emrevista5.pdf Para muitos habitantes dos países em desenvolvimento que sofrem perseguição política ou religiosa, guerra civil ou fome – ou que não conseguem sustentar suas famílias com os ínfimos salários disponíveis - trocar seus lares pelos EUA parece ser a única forma de escapar ao ciclo de pobreza criado pela economia global movida pelas grandes corporações. Nelas, os empregadores competem por lucros, instalando-se em locais onde a força de trabalho é barata e os trabalhadores podem ser