Mulher nos contod fe fadas

Jogos de Gramática

Rossana Ramos

Queridos(as) Colegas,

Não tenho o conflito de ensinar gramática porque sei que o conhecimento metalingüístico nessa esfera é importante, dadas as exigências sociais às quais a escrita está submetida. As línguas gramatizadas (Auroux, 1992), na modalidade escrita, obedecem a determinadas normas que as disciplinam e as impedem de mudar tão rapidamente quanto a fala. E é com base nessas normas que se escrevem tratados, contratos, leis e outros documentos que circulam no meio social. Por isso, a gramática normativa deve ser aprendida e aplicada nos devidos contextos (textos) escritos. Contudo, penso que o ensino de gramática como tradicionalmente é aplicado nas escolas gera dificuldades e até um certo mito de que é muito difícil de se aprender e, sobretudo, de se aplicar à escrita. Não raro, ouvimos alguém dizer que não sabe português ou que não gosta de português. O que esse alguém quer dizer é que não “compreende” as normas e, muitas vezes, tem dificuldade em utilizá-las para padronizar sua escrita, quando necessário. Por isso, a partir de minhas experiências bem sucedidas com o ensino de gramática, resolvi compartilhar alguns meios de “ensinar” as normas, de maneira agradável, contextualizada, algumas vezes lúdica, para que você, querido(a) colega, e seus alunos aproveitem os momentos da aula de Língua Portuguesa como mais uma forma de construir conhecimento “sem dor”, ou seja, prazerosamente. As atividades que aqui sugiro podem e devem ser modificadas, dosadas, tendo em vista que em cada grupo ou comunidade escolar os contextos variam. Também não apresento textos, a não ser alguma sugestão criada por mim mesma, somente a título de exemplo, porque penso que a escolha dos textos deve ser feita por você mesmo(a), professor(a), conforme aquilo que necessite trabalhar. Desse modo, criam-se também oportunidades de você pesquisar com seus alunos as leituras adequadas ao