Mulher no mercado de trabalho
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Há mais de meio século, a ideia da mulher submissa ficou para trás. Após a Segunda Guerra Mundial, quando a população de homens estava escassa e o hemisfério norte precisava ser reconstruído, elas foram convocadas para sair do lar e entrar no mercado de trabalho. O fato das mulheres afastarem-se de seu lugar “natural” – o lar - é tido como uma degradação moral, ocasionada pela exploração capitalista. Com a entrada da mulher no âmbito profissional houve uma nova configuração familiar, ou seja, as famílias foram redefinidas no seu jeito de ser e a mulheres tiveram que se encaixar nas tarefas domésticas, profissionais e etc. Sem dúvidas a inclusão das mulheres ao mercado de trabalho não se deu da noite para o dia, tudo surgiu de um grande processo de transformação do cotidiano da sociedade. No Brasil, por exemplo, até mesmo depois da abolição da escravatura a mulher não tinha direito a educação e nem a direitos morais, como ao voto, por exemplo. Trabalhava em pequenas manufaturas, ganhando um salário bastante inferior ao dos homens e sem nenhum direito trabalhista. No século XX, um conjunto de acontecimentos especialmente relacionados ao processo de urbanização e desenvolvimento das cidades levou a mudanças econômicas da sociedade que contribuíram não só para o início do processo de total independência financeira e matrimonial. Até por volta da década de 60, as mulheres se casavam para ter por quem serem sustentadas, mesmo aquelas que possuíam cursos superiores e uma boa educação. Ao longo do tempo, a mulher foi se preocupando em se dedicar a sua carreira profissional e um casamento já não era mais prioridade.
O que se tratava de um seguimento as tradições tendo o aumento do patrimônio e a transmissão da herança (o casamento) tornou-se a família moderna na qual presenciamos hoje em dia. Prevalece a união afetiva, porém as responsabilidades são mais distribuídas entre o casal. Entretanto no século XX foi onde ocorreu o aparecimento da família contemporânea onde