Mulher no esporte
No Brasil, temos a nadadora Maria Lenk que foi muito importante para a prática do esporte feminino. Nascida em São Paulo, 15/01/1915, já falecida, foi a primeira mulher sul-americana a competir em jogos Olímpicos. Não conseguiu ganhar medalhas olímpicas, mas é considerada pioneira da natação moderna, foi responsável pela introdução do nado borboleta. Além de suas grandes conquistas quando jovem, foi a primeira brasileira a entrar para o Internal Swimming Hall of Fame, ganhou cinco medalhas de ouro no campeonato mundial de 85-90 anos em Munique, lançou um livro e ganhou um parque aquático em sua homenagem, no Rio de Janeiro, mas infelizmente faleceu antes da inauguração do parque devido à uma parada cardiorrespiratória após exercitar-se na piscina do Clube de Regatas Flamengo.
Hoje podemos ver as mulheres praticando a grande maioria dos esportes mundiais, pois elas conseguiram conquistar o seu espaço. Embora as diferenças fisiológicas existam entre homens e mulheres, elas ainda conseguem ter o mesmo nível técnico que eles, superando-os algumas vezes. Mas, ainda existe o preconceito e a discriminação; principalmente a desigualdade salarial entre homens e mulheres no esporte de alto rendimento. Apesar da mulher ter buscado mais conhecimento para não ser julgada incapaz pelo sexo oposto, esse ainda é um progresso lento. O fator cultural pode implicar quando uma mulher está melhor preparada para assumir um cargo importante, mas acaba sendo substituída por um homem, na maioria das vezes. A presença masculina nos espaços decisórios é muito forte e as mulheres ainda são exceções. As mulheres conseguiram diminuir a diferença do rendimento médio mensal com os homens, mas continuam ocupando os cargos menos valorizados e recebendo salários mais baixos, apesar de melhor qualificação. O preconceito