mulher, mercado de trabalho e família monoparental
Essa desigualdade permaneceu muito forte e por muitos anos a mulher foi tratada como objeto do homem, num papel de total subordinação e desrespeito, consideradas menos capazes que eles, foram condicionadas apenas ao mundo privado, cuidar dos filhos e dos afazeres domésticos.
Já o homem que devido a sua força física e autoridade, assumiu o poder na vida pública, religiosa, política, no trabalho e principalmente nas relações de poder dentro de casa classificado como chefe de família ou patriarca determinou e impôs suas regras e o direito de propriedade.
O sexo feminino não tinha acesso a educação e nem se quer tinham direitos, o que mantinha o homem cada vez mais no poder de decidir e mandar em todos os setores da sociedade, a origem da filiação passou a ser controlada de forma mais rigorosa, levando a desenvolver uma série de restrições a sexualidade da mulher, além do adultério desta ser considerado crime gravíssimo.
Com a chegada da industrialização e do sistema capitalista a mulher das camadas populares foi submetida ao trabalho nas fábricas e passou a ter uma dupla jornada de trabalho, além de trabalharem muitas horas por dias em péssimas condições tinham que cuidar dos filhos, marido e dos afazeres domésticos principalmente as mais pobres, que passaram a reivindicar escolas, creches, direito a maternidade e melhores condições trabalhistas.
As chances para ingressarem no mercado de trabalho eram poucas e o que se via nas maioria das vezes eram mulheres trabalhando como enfermeiras, professoras e secretárias, ainda longe de conquistar as mesmas oportunidades de emprego e dignidade começaram uma luta para