Muito Tem Se Discutido Sobre A Qualidade Da Educa O
Governos e escolas buscam meios para melhorar a qualidade, seja através da implantação de novas tecnologias, prédios com estruturas modernas, aplicação de verbas corretamente, boa merenda, etc.
Porém, poucos se preocupam com o mais importante que é como se ensina e como se aprende; o que como e para que se avalia. O afeto, o interesse, o amor pela leitura, o gosto de aprender e a ausência do medo são ingredientes indispensáveis para uma educação de qualidade em qualquer idade.
Na verdade, para que se tenha qualidade na educação é necessário que haja um conjunto de qualidades: uma escola de qualidade, professores de qualidade, ensino de qualidade e alunos/comunidade que busquem essa qualidade.
Uma educação de qualidade visa a emancipação dos sujeitos sociais e não guarda em si mesma um conjunto de critérios que a delimitem. É a partir da concepção de mundo, sociedade e educação esposada, que a escola procura desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes que irão encaminhar a forma pela qual o indivíduo vai se relacionar com a sociedade, com a natureza e consigo mesmo. Assim, a “escola de qualidade” é aquela que contribui para a formação dos estudantes nos aspectos culturais, antropológicos, econômicos e políticos, para o desempenho de seu papel de cidadão no mundo, tornando-se, assim, uma qualidade referenciada no social. Neste sentido, o ensino de qualidade está intimamente ligado à transformação da realidade.
Importante ressaltar que a escola que busca a qualidade precisa desenvolver o ser social em todas as suas dimensões: no econômico (inserção no mundo do trabalho e da produção de bens e serviços); no cultural (apropriação, desenvolvimento e sistematização da cultura popular e cultura universal); no político (emancipação do cidadão, tornando-o dirigente do seu destino e partícipe ativo na construção do destino do grupo social ao qual pertence).
A concepção democrática de escola respeita o educando como