Muito bom
1 Pedro 3:12.
PREFÁCIO
Durante os primeiros anos de minha caminhada com o Senhor, minhas orações eram mais ou menos assim:
“Deus, ajuda-me a conseguir aquele trabalho.”
“Jesus, por favor, cura minha garganta.”
“Senhor, manda dinheiro suficiente para eu pagar estas contas.”
“Pai, leva embora meu medo.”
Levei um tempo para perceber que aquelas orações irrefletidas não estavam dando muito resultado. Eu devia pensar que tinha de fazer o melhor possível e, depois, se precisasse que Deus jogasse uma corda para me salvar, eu a agarrava. O único problema era que eu precisava dessa corda a cada minuto.
Gosto do versículo que diz: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta” (Mateus 7:7). Eu compreendia Deus em sua Palavra e estava pedindo, buscando e batendo, fazendo orações enquanto seguia minha vida. Também levava muito a sério o versículo que diz: “[Vocês] não têm, porque não pedem” (Tiago 4:2).
Ótimo! Posso remediar isso facilmente, pensei, e continuei, pedindo tudo.
Mas eu ainda não estava feliz e não via o tipo de oração atendida que desejava.
Um dia, enquanto eu estava lendo novamente aquele mesmo versículo, meus olhos se abriram no versículo seguinte: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tiago 4:3). Será que o tipo de oração que diz “Deus me dê isso, faça aquilo, balance sua varinha mágica aqui e me faça sair desta confusão”era o que Deus desejava para minha vida de oração? Totalmente frustrada, eu disse: “Senhor, ensina-me como devo orar.”
Ele fez exatamente isso!
Entendi que orar não é simplesmente pedir coisas — embora isso, naturalmente, faça parte da oração. O mais importante é perceber que orar é conversar com Deus. E aproximar-se daquele que você ama e passar tempo com ele. É buscá-lo primeiro, tocá-lo, passar a conhecê-lo melhor, estar com ele e esperar em