Mudar o mundo é pensar nos outros
E eu concordo plenamente, pois vejo que a chave para um mundo mais sustentável em todos os aspectos, seja no meio ambiente, relações humanas, econômica e culturalmente, é a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros.É perceber que tudo que queremos para nós mesmos e a nossa família, o outro também quer. É se colocar no lugar de outro indivíduo, sentindo suas experiências como se fossem nossas.
A essa habilidade chamamos de empatia, palavra criada pelo psicólogo Theodor Lipps (1851-1914).
A empatia se desenvolve no ser humano antes mesmo da própria linguagem. Mas para termos essa resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, é necessário criar um hábito diário. Expandir esse conceito a toda a humanidade e não só ao círculo de pessoas próximas.
Em seu livro “A riqueza das nações”, Adam Smith afirma que: “Por mais egoísta que se possa admitir que seja o homem, é evidente que existem certos princípios em sua natureza que o levam a interessar-se pela sorte dos outros e fazem com que a felicidade destes lhe seja necessária, embora disso ele nada obtenha que não o prazer de a testemunhar”.
A questão não é ser sentimentalista, mas sim identificar que somos amplamente moldados pela sociedade. Quanto mais estratificada a sociedade, menor a igualdade, menor o número de pessoas com quem você terá relacionamentos recíprocos e simétricos, menor é a quantidade de amor ao próximo.
Muitos animais sobrevivem cooperando e compartilhando os recursos, e não aniquilando-se uns aos outros ou conservando tudo para si mesmo. Existem estudos que indicam que a empatia tem uma resposta humana universal, comprovada fisiologicamente. Por isso, onde quer que você vá, esse ato será bem vindo.
No momento em que você passa a incorporar na vida atitudes de gentileza, carinho, respeito e cooperação, automaticamente você se predispõe a ser um indivíduo mais