Mudanças nas oraganizações do trabalho
As transformações ocorridas no período da Revolução Industrial mudaram totalmente o cenário e modo de trabalho. As famílias abandonam a autonomia de trabalharem e suas casas e oficinas para trabalhar nas grandes fábricas que surgiam. A forma de produção do trabalho deixa de ser tão complexa e se tornam fragmentadas, onde pouca habilidade é exigida. Ao passo que os donos de fábricas percebem a necessidade de que os operários se adaptem de acordo com as exigências das máquinas para se tornarem mais eficiente.
Dentro desse contexto surge a proposta Taylorista que propõe a Administração Científica. Sendo essa basicamente um estudo científico de tempos e movimentos para obter a maior eficiência e melhor produtividade. Nesse estudo Taylor propõe as melhores formas de executar as tarefas fragmentadas, a fim de obter a melhor performance com menor desperdício de tempo, as pessoas desempenham responsabilidades fragmentadas e altamente especializadas. Além de requerer o aumento na produtividade era proposta também a divisão do trabalho intelectual e operacional, com intuito de que os operários só se preocupassem com a execução do seu trabalho pois, as melhores formas de execução seriam responsabilidade dos gerentes. Além de cuidarem também do controle e todo planejamento da empresa. Essas novas formas de trabalho são concebidas como uma rede de partes, divididas em departamentos funcionais como marketing, finanças, entre outros. E essas responsabilidades de cargos se interligam se completando através de uma cadeia escalar de comando.
Essas organizações passam a serem vistas e tratadas como se fossem máquinas e, como consequência disso espera-se que operem como máquinas, de maneira metódica, organizada, confiante e previsível. O fato de as máquinas terem aumentado a capacidade de produção do trabalhador, fez com que a própria forma de viver também fosse mecanizada. A vida passa a ser frequentemente rotinizada com a