Mudanças climáticas - posicionamentos
Recentemente parece que cada vez mais as pesquisas e ações voltadas para o combate das mudanças climáticas estão sendo alvo de críticas e descrença, mas afinal quem são os céticos do clima? O argumento cético principal é de que a Terra é um grande organismo auto-regulador e nós, seres humanos, por sermos meros acidentes improváveis de vida, não afetaríamos em nada o ciclo do clima global, sendo esse determinado principalmente pelas radiações de ondas curtas, emitidas pelo Sol. Contudo, o Sol deverá estar com uma atividade anormalmento baixa durante um longo período, ocasionado pelo diminuição das manchas solares e da atividade solar perto dos polos, o que pode diminuir a temperatura na Terra. Face à aceleração do atual 24º ciclo solar, iniciado em 2008 e que dura 11 anos, até ao máximo, o que foi medido nomeadamente pelo número de manchas, pela atividade interna estrelar e pela superfície visível, os cientistas previram agora um ciclo seguinte muito calmo ou até inexistente. Segundo o Observatório Nacional Solar (NSO) e do Laboratório de Investigação da Força Aérea, se não houver enganos, o ciclo atual poderá ser o “último com uma atividade solar máxima durante várias décadas”. No passado , uma baixa atividade magnética solar prolongada coincidiu com a glaciação do planeta, com a atmosfera terrestre a arrefecer e a aumentarem as denominadas auroras boreais (tempestades manéticas) que podem pertubar os sistemas de comunicação. Logo, estamos prestes a viver um resfriamento global nos próximos 20 anos. Tendo em vista essa Fase Fria, outro fator significativo somatório seria o da diminuíção da frequência do fenômeno conhecido como El Niño, responsável pela elevação das temperaturas das águas do Oceano Pacífico e o aumento da frequência de La Nina, responsável pelo resfriamento das águas do Pacífico e que é muito mais intenso do que o El Niño e também o aumento da atividade vulcânica global, que libera uma série de gases que bloqueiam a atmosfera