mudança e transformação social
As transformações e crises nas diversas sociedades constituem um dos principais objetos da sociologia. No século XIX uma das ideias que orientava as discussões era a de progresso.
Auguste Comte foi um dos que mais influenciou o pensamento social posterior. Desde cedo rompeu com a tradição familiar, monarquista e católica, tornou-se republicano, adotando as ideias liberais, e passou a desenvolver uma atividade política e literária. Comte acreditava que a mudança social estava na mente, na qualidade e na quantidade de conhecimentos sobre as sociedades. Com base nisso, afirmou que a humanidade percorreu três estágios na evolução do conhecimento:
1º estágio – teológico -> o mundo seria regido por entidades e forças sobrenaturais, fossem elas espíritos, deuses ou um deus único.
2º estágio – metafísico -> o sobrenatural deu lugar a ideias e causas abstratas e, portanto, racionais. Seria o momento da Filosofia.
3º estágio – positivo ->corresponde à era da ciência e da indústria, na qual se invocam leis com base na observação empírica, na comparação e na experiência.
Revolução e Transformação social
Revolução é a transformação radical das estruturas sociais, políticas e econômicas de uma sociedade. Outros tipos de alteração podem ser chamados de reformas sociais ou apenas de mudanças parciais. De acordo com o pen¬sador italiano Umberto Melotti, tanto o reformador quanto o revolucionário almejam mudanças sociais. As mudanças propostas pelos reformadores não se contrapõem aos interesses das classes dominantes, podendo até ser utilizadas para consolidar sua permanência no poder. Já uma revolução se opõe sempre aos interesses das classes dominantes, pois tem por objetivo eliminar a sua hegemonia. Assim, as reformas são realizadas por quem está no poder, enquanto a revolução se processa contra esse poder.
Revoluções clássicas
A Revolução Inglesa foi um movi¬mento em que parte dos senhores de terras e comer¬ciantes se insurgiram