Mudan A Organizacional CO
2013/2014
1.Introdução
É indiscutível que, nos últimos tempos, as organizações têm sido alvo de inúmeras mudanças organizacionais, porém estas ocorrem inevitavelmente no quotidiano sob qualquer aspeto, não se restringindo somente ao contexto organizacional. Senge (1990, p.76) refere que, pela primeira vez na história, a humanidade tem a capacidade de criar mais informação do que aquela que pode absorver, de gerar mais interdependência do que o homem pode administrar e de acelerar as mudanças com muito mais rapidez do que o homem pode acompanhar.
Não obstante, o desafio de mudança que as organizações enfrentam têm vindo a intensificar-se por fatores como: a globalização, a competitividade, o desenvolvimento sustentável, a inovação, entre outros, levando consequentemente as mesmas a adequarem-se a novos contextos e novos padrões.
2.Teorias de Mudança Organizacional
Como primeira definição de mudança, parece que a abordagem simplista de
Backhard e Harris (1997) resume perfeitamente o conceito, ao defini-la como uma passagem do estado atual, para um estado futuro, através de uma fase de transição.
Porém, para uma melhor compreensão do fenómeno da mudança organizacional, Van de Vem & Poole (1995) propuseram quatro teorias: o ciclo da vida, a teológica, a dialética e a evolucionista.
A Teoria do Ciclo da Vida, uma das teorias mais referenciadas, aborda o processo de mudança como o resultado de uma sequência de estádios. Segundo esta teoria, a iniciativa de mudar resulta de uma estrutura embrionária, que vai emergindo
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Mudança Organizacional
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e evoluindo, tornando-se mais diferenciada, até completar o seu processo de desenvolvimento. Nestes casos, a envolvente externa provoca uma serie de influências que interferem nos diversos estádios. Existe um conjunto de pressupostos externos e internos reguladores de todo o processo de mudança, desde o ponto de partida até ao final, definido à partida. Este modelo explicativo pressupõe uma