Msc med veterinaria
Geraldo Filgueiras Neto1, Ronaldo Braga Reis2
1Mestrando em Zootecnia, Departamento de Zootecnia, Escola de Veterinária, UFMG, Brasil E-mail: geraldo_mv@yahoo.com.br 2Professor Adjunto, Departamento de Zootecnia, Escola de Veterinária, UFMG, Brasil
1. INTRODUÇÃO
Depois do oxigênio, a água é o nutriente mais importante para vacas de leite (Beede, 2005). Ela é necessária para todos os processos da vida, no transporte de nutrientes e outros compostos para as células, digestão e metabolismo de nutrientes, eliminação de resíduos (urina, fezes, e respiração) e excesso de calor (suor) do corpo; manutenção do balanço hidroeletrolítico e composição do fluido para o desenvolvimento fetal (Murphy, 1992). A quantidade necessária por unidade de massa corporal das vacas de alta produção leiteira são maiores do que a de qualquer outro mamífero, uma vez que este animal produz uma grande quantidade de leite, que é constituído por 87% de água (Woodford et al., 1985).
As vacas leiteiras podem possuir de 56 a 81% de todo o seu peso corporal constituído por água, sendo que o estado fisiológico e a composição corporal afetam o conteúdo de água no organismo (Murphy, 1992). Vacas no início da lactação apresentam maior proporção do peso corporal em água (69%) quando comparadas as vacas em lactação mais avançada (62,4%). Já as vacas secas com gestação avançada possuem 64,7% do peso vivo em água (Andrew et al., 1995). Os animais mais jovens e as vacas magras possuem maior teor de água no corpo quando comparados aos animais mais velhos e às vacas gordas (Murphy, 1992).
Os animais conseguem água por 3 vias