Mpb - uma forma de oração
Toda produção literária – romance, poesia, crônica, contos, etc. – é válida. Independente de quem as escreveu. Caso seus conteúdos forem dignos, elas devem ser consumidas por todos, inclusive os crentes. Há músicas que enaltecem a natureza, outras que celebram o amor, outras que indagam sobre o sentido da vida. Há aquelas que lamentam um amor não correspondido, muitas que enaltecem uma musa ou um herói. Há músicas que glorificam a Deus, incentivam a oração, evangelizam, promovem o amor dos irmãos. Algumas, também, festejam a queda dos inimigos. Todas são válidas para o propósito que foram escritas e fazem sentido quando se restringem ao seu ambiente propício. A música na Igreja deve adotar uma concepção estética com a tradição eclesiástica e o princípio ético. De acordo com essa concepção, a genuína música promove a identidade, a integridade, a consonância e a claridade. A mistura de letra religiosa e música profona certamente não contribui para a harmonia espiritual durante o culto divino. É evidente que o que é secular não tem lugar no ambiente sagrado. A palavra de Deus é contundente quando diz: “Não profanais o meu santo nome, e serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o Senhor que vos santifico” (Levítico 22:32). Este texto, juntamente com o relato do episódio em que Nadabe e Abiú trouxeram fogo estranho perante o Senhor e foram consumidos, deixa claro que nada que não tenha sido consagrado a Deus pode ser usado na adoração a um Deus santo. Temos que tentar compreender a mensagem da música e aí sim, vermos se esta mensagem (ou influência) nos afasta de Deus ou não. Seria um engano, ingênuo ou consciente, acharmos que toda e qualquer expressão de adoração que parte do homem é verdadeira. O homem possui um coração enganoso e uma mente limitada (Jeremias 17:9; Isaías 55:8-9). O discernimento espiritual deve ser buscado na própria fonte de toda a verdade, através da oração e do estudo da