Movimentos Sociais
Segundo Leonardo Vasconcelos, do Magnum, é importante nesse tema os estudantes saberem diferenciar agrupamentos de movimentos. "O primeiro não tem uma organização. A essência de um movimento, por sua vez, é um protesto por alguma causa, não contra uma pessoa", analisa.
Há ainda a probabilidade de pedir relações entre os movimentos desse ano no Brasil e a Primavera Árabe, na opinião do professor Sayeg, da Oficina. "Não acredito que vão cobrar teóricos específicos, porque é muito denso. Acho que será mais no sentido estrutural. Fazer relações entre esfera pública e privada", diz.
Escola de Frankfurt e a indústria cultural.
Sayeg define esse tema como um dos mais importantes, principalmente para o Enem e alguns vestibulares do Paraná e Santa Catarina. Pode cair para o aluno fazer relações com a sociedade contemporânea – midiatização, meios de comunicação, alienação, mercantilização da vida (tornar tudo um desejo).
"Há aqui aquela crítica que conhecemos bem a respeito do consumismo de uma indústria cultural", diz Vasconcelos. Para ele, o que o aluno não pode deixar de notar é o consumo pelo consumo, o consumo para existir, que é a grande chave da Escola de Frankfurt.
"Para eu me sentir vivo, existente como ser humano, tenho que consumir. Dá para fazer uma brincadeira com aquela frase de Decartes: consumo, logo existo", comenta.
A ação social no conceito de Max Weber.
Para o professor do Magnum, Weber é um sociólogo que tenta enxergar dentro da sociedade a influência das relações sociais, que podem desencadear problemas econômicos ou políticos. "Quanto mais o sujeito consegue perceber ter uma ação, melhor para a sociedade. As maiores dificuldades nas sociedades são ocasionadas por ações emotivas, ou seja, não deliberadas", analisa.
O que pode cair na prova, segundo Sayeg, são situações para serem relacionadas com ação racional relativa a fins, ação racional