Movimentos Sociais
Dentre os legítimos movimentos populares, transformados em movimentos revolucionários ao Poder do Império, foram sufocados se encontram os da “Sabinada”, “Balaiada”, “Cabanagem”, “Guerra dos Farrapos” ou “Revolução Farroupilha”, cada um deles em nome de uma causa ou por um motivo específico.
Eis que agora, em interessante trabalho de pesquisa histórica, o professor, historiador, poeta, cronista e colunista de jornais em Uruana, em Goiás, Dhiogo José Caetano, volta a escrever sobre o mesmo assunto, in “Movimentos Sociais ao longo da História – literatura, história e os movimentos na República Brasileira,” e conclui que “quando analisamos o processo histórico do Brasil, notamos os graves problemas com relação à própria estruturação do país, que é marcado por momentos de dor, tortura, exílio, medo e mortes. Na identidade nacional podemos encontrar o ranço negativo que contribuiu para a formação e estruturação do Brasil de hoje.”
Como afirmei na crônica MOVIMENTOS SOCIAIS REPRIMIDOS, o professor Dhiogo José Caetano, também assegura que “os graves problemas (estruturais ) existentes resultaram em inúmeros movimentos sociais (pela falência dos aparelhos de Estado), movimentos guiados por teóricos oriundos do marxismo, sejam eles vinculados ao espaço urbano ou rural. Tais movimentos, quando se referem ao espaço urbano possuíam um leque amplo de temáticas como, por exemplo, as lutas por creches, por escolas públicas, por moradia, transporte, saúde, saneamento básico etc. Quanto ao espaço rural, a diversidade de temáticas expressou-se nos movimentos de bóias-frias (das regiões cafeeiras, citricultoras e canavieiras, principalmente), de posseiros,