Movimentos sociais e inclusão social
A revista brasileira de ciência social trás um artigo que trata da questão da relação constitutiva entre classe social e movimento social.
Em vez de ver um movimento social como o resultado de uma classe social, argumenta-se que uma classe social é constituída também pelas ações coletivas que chamamos de movimento social. Isso implica que a classe social não pode ser tratada como uma variável independente que reivindica um status objetivo como tal.
Essa é considerada uma forma de retificação da noção de classe. Contra ela, argumenta-se que a classe é o produto de uma ação coletiva de pessoas e que pode, portanto, ser analisada em relação a sua composição social, as suas redes sociais organizadoras e as suas estruturações culturais. Esse quadro de referência de análise de classe é então aplicado à classe média, à qual essa abordagem se mostra particularmente adequada. Em vez de repetir velhas afirmações de uma classe média não-homogênea, reduzindo uma classe de pessoas a uma massa de pessoas, mostra-se como essa classe se constitui em ação e mobilização contínuas como uma classe social com limites, redes e orientações culturais claros. Nesse sentido, a classe tem importância, e a análise de classe é ainda uma ferramenta central para entender fenômenos macros sociológico. A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil. Movimentos nacionais e internacionais têm buscado um consenso para formatar uma política de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na escola regular. Passos fundamental deve ser dado para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas, como: alteração da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais; uso da mídia, da cyber cultura e de novas tecnologias.
Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma