Movimentos Sociais e Acção Colectiva
O Impacto dos Movimentos Ambientais – I PARTE (Pág. 204-211)
Questões chave
O impacto dos movimentos ambientais nas sociedades ocidentais tem algumas questões chave por responder. Estas querem responder quais as dimensões a ter em conta quando avaliamos o impacto dos movimentos, bem como quais são as variantes que levam a que diferentes países tenham diferentes resultados da acção efectuada por eles e quais os factores que levam a que haja esse tipo de diferenças.
O impacto a que o autor se refere acontece em várias dimensões e esta dependente de uma quantidade de factores que definem se os Movimentos serão bem sucedidos ou não .
Um dos principais factores é os Movimentos serem compostos por vários grupos e defendendo objectivos diferentes.
O Paradoxo dos Movimentos Ambientais
Os Movimentos ambientais são fenómenos relativamente recentes e na sua grande maioria pertencem a organizações não-governamentais. Dentro destes, existem grupos mais conservadores, que pensam nos problemas mais localizados nas suas áreas, e grupos mais liberais, em que a sua grande preocupação é salvar o planeta.
As acções destes movimentos levam o autor a perguntar qual o o seu impacto até agora levando-nos a um paradoxo. Se, por um lado, os movimentos ambientais são fenómenos que têm crescido ao longo dos anos e se têm consolidado chegando a estabelecer novas politicas industriais em vários países, por outo lado a destruição ambiental continua bastante visível e sem grandes sinais aparentes de melhoras.
O sucesso dos Movimentos Ambientais
Ao longo dos anos os Movimentos Ambientais contaram com um número crescente de activistas e simpatizantes bem como o aparecimento de mais financiamentos para estes atingirem os seus objectivos. Vimos crescer em número este tipo de organizações bem como a renovação de algumas organizações já existentes.
Em cima da “mesa de combate” estão assuntos diversificados, desde a energia nuclear, à destruição