movimentos operários

Movimentos operários
A situação dos operários no na Republica Velha era terrível. A jornada de trabalho chegava a 14 horas diárias, incluindo os sábados, não havia férias, nem 13º, nem indenizações para quem fosse demitido ou sofresse algum acidente de trabalho, não existia aposentadoria, sem contar que muitas vezes ainda havia o trabalho infantil, resumido os operários tinham muito trabalho e nenhum direito.
Inicialmente os trabalhadores procuravam se “defender” por meio dos chamados mutalismo, isto é, formavam associações que recolhiam mensalidades dos trabalhadores, quando algum trabalhador ficava doente ou era demitido podia pegar aquele dinheiro emprestado.
Por volta de 1870 começou aparecer associações de trabalhadores que demonstravam resistências aos patrões, era o inicio dos sindicatos, que partiram para as primeiras greves.As greves eram consideradas crimes comuns e dissolvidas com a repressão policial.Trabalhadores que se envolviam nas greves eram presos e enviados a campos de concentração na Amazônia, se fossem estrangeiros eram expulsos do país.Apesar de toda repressão, os operários insistiram nos sindicatos e continuaram fazendo greves.
Um papel muito importante foi desenvolvido por anarquistas, (imigrantes italianos e espanhóis que trouxeram a ideia dos sindicatos para cá). No Brasil os anarquistas começaram a fazer com que os operários tivessem orgulho de si mesmos, eles fundaram os primeiros sindicatos operários e organizaram as primeiras greves no país.
Com a Primeira Guerra Mundial aumentou as dificuldades dos trabalhadores, muitos produtos ficaram caros de mais ou até mesmo não tinham mais, os salários não davam para quase nada, com isso houve uma explosão grevista no país.
De 1917 a 1920 estouraram grandes greve nas principais cidades do país, os trabalhadores lutavam pela jornada de trabalho de apenas 8 horas diárias, abolição do trabalho aos sábados à tarde, ao fim do trabalho infantil, proteção para os acidentados de trabalho. Foi