Movimentos operários na Segunda Revolução Industrial
Ludismo
O Ludismo estourou em 1811, por operários que eram contra os avanços tecnológicos, que substituíam homens por máquinas. O nome deriva de um dos líderes, Ned Ludd. Eram revoltas radicais, onde os trabalhadores invadiam as fábricas, e destruíam as máquinas, ficando conhecidos como “quebradores de máquinas”.
Existiam esquadrões luditas, que andavam armados com martelos, pistolas, lanças, e durante a noite, andavam de um distrito ao outro, destruindo tudo que encontravam. Porém, muitos manifestantes foram condenados à prisão, à morte, à deportação e até a forca.
O Ludismo ocorreu durante alguns anos, mas aos poucos os manifestantes constataram que não eram contra as máquinas que deveriam reagir, e sim ao uso que os proprietários faziam delas, abusando da mão-de-obra dos operários. Cartismo
Em 1837 surgiu o Cartismo, constituído pela “Associação dos Operários” e liderado por Feargus O’Connor e William Lovett. Reivindicavam direitos políticos, como o sufrágio universal (direito de voto), o voto secreto, melhoria das condições e jornadas de trabalho. Redigiram a “Carta da Povo”, onde pediam um conjunto de reformas junto ao Parlamento. Inicialmente, as exigências não foram aceitas pelo Parlamento, havendo grandes movimentos e revoltas por parte dos operários.
Depois de muitas tentativas e lutas, o Cartismo foi massacrado pelo Parlamento inglês que desconsiderou as reivindicações impostas. Porém, o espírito do movimento não se perdeu, e ganhou maior presença política depois de um tempo, fazendo com que algumas leis trabalhistas fossem criadas.
O ludismo e cartismo possuíam objetivos comuns: encontrar soluções para os problemas enfrentados pelos operários, principalmente o desemprego (decorrente da introdução nas fábricas de máquinas que substituíram diversas forças de trabalho humana). Trade-Unions e Sindicatos
Os “trade-unions” eram associações formadas pelos operários, mas que possuíam