Movimentos Feministas após a 1ªGG

Os movimentos feministas são movimentos políticos que visam a igualdade de direitos entre homens e mulheres, isto e, garantir a participação da mulher na sociedade de forma equivalente a do homem. Além disso, os movimentos feministas são movimentos intelectuais e teóricos que combatem a ideia de que há uma diferença entre géneros.
No que se refere aos direitos, não deve haver diferenciação entre sexos. Um dos factores que fomentou estes movimentos foi a mulher ter acesso ao mercado de trabalho pois com a primeira guerra mundial as mulheres tiveram que substituir os homens e assim o movimento feminista fortalece se. Ao ter acesso ao mercado de trabalho, a mulher conquista uma certa independência económica, o que a levou a reivindicar os mesmos direitos que os homens. Um dos direitos que a mulher reclamou foi o direito ao voto, e as várias manifestações denominam se de movimentos sufragistas, pois pretendiam alargar o sufrágio. Em Inglaterra, no ano 1918, as mulheres com mais de trinta anos já podiam votar, diminuindo depois esta idade para 21.
Conseguimos também verificar a mudança radical do visual pois antes as mulheres não usavam saias tão curtas e o cabelo curto. Mas o visual não foi a única coisa que mudou com a emancipação das mulheres, a mentalidade também se alterou pois agora estás frequentavam os mesmos sítios que os homens, deixando de ser apenas dona de casa.
Um exemplo de uma mulher que lutou pela igualdade de direitos entre géneros foi Simone B., que escreveu o livro "O Segundo Sexo". Este livro tornou-se a obra emblemática dos movimentos feministas pois mostrava que a hierarquização entre sexos e apenas uma construção social e não uma questão biológica. Assim, os movimentos feministas encorparam também raízes culturais pois questionam convenções ate ai aceites.