Movimentos contra a globaliza o se encontram
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Movimentos contra a globalização se encontram
18 de janeiro de 2007 • 13h29 • atualizado em 19 de janeiro de 2007 às 14h16
O Fórum Social Mundial (FSM) é o encontro realizado anualmente por entidades e movimentos da sociedade civil para debater e propor alternativas à globalização.
O espaço nasceu por iniciativa de cidadãos e organizações descontentes com a submissão da política à economia, e como resposta ao Fórum Econômico Mundial, que reúne todos os anos, em Davos (Suíça), os maiores líderes da política e da economia mundial.
A primeira edição do FSM foi realizada em Porto Alegre (Brasil) em janeiro de 2001, como um evento paralelo ao de Davos e com uma agenda semelhante, mas com metodologia e propostas alternativas, opostas ao neoliberalismo.
A idéia inicial partiu do empresário brasileiro Oded Grajew e contou com o apoio entusiasmado de Francisco Whitaker, membro da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, e Bernard Cassen, presidente da francesa Attac (Associação pela Taxação das Transações Financeiras para Ajuda aos Cidadãos).
A eles se somaram ONGs e grupos sociais e antiglobalização dos cinco continentes.
Segundo a Carta de Princípios do FSM, aprovada em 2001, em São Paulo, seus objetivos prioritários são recuperar uma democracia real que concilie política e participação popular, reduzir as desigualdades e controlar a especulação financeira e o comércio internacional.
Após o êxito do primeiro evento, foi criado o Conselho Internacional (CI) do FSM, integrado por cerca de 200 movimentos e organizações que buscam alternativas à globalização.
Em suas edições posteriores, o FSM foi se consolidando como um espaço para a articulação e o desenvolvimento de propostas, em contraposição à imagem inicial de movimento contestatório.
O Fórum criou uma secretaria permanente e os assuntos a serem debatidos foram sendo ampliados aos direitos das minorias, à guerra, à militarização, aos meios de comunicação, ao meio ambiente e à