Movimento negro
SEEC – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
ESCOLA ESTADUAL INTERVENTOR UBALDO BEZERRA DE MELO
FRANCENILDA NOGUEIRA DA SILVA
COMUNIDADES QUILOMBOLAS: A HISTÓRIA DO NEGRO ONTEM E HOJE
FRANCENILDA NOGUEIRA DA SILVA
“A força ideológica do racismo brasileiro, que é histórica e intelectualmente ligado ao ideal de branqueamento e a miscigenação, está em ter dado um lugar próprio ao negro e ao indígena no imaginário nacional: a cultura popular. O gênio de G. Freyre foi ter teorizado isto com maestria. Por isto, no senso comum do brasileiro é que, enquanto que o português (assim como os demais imigrantes europeus e asiáticos posteriores) teria contribuído com a civilização, os negros e os indígenas teriam contribuído com a cultura popular. Daí a dificuldade do multiculturalismo se impor no Brasil, como ruptura epistemológica. Afinal, ele é sempre interpretado com mera reprodução do velho pluralismo cultural, de origem antropológica.” Muryatan Santana Barbosa
CEARÁ-MIRIM, 12 DE MARÇO DE 2013
RESUMO
O estudo do contexto histórico da África perpassa pela necessidade do aprofundamento de temas inseridos em lutas anticoloniais e antirracistas. O processo de desenvolvimento da cultura africana no Brasil nos leva a necessidade de conhecer de maneira mais aprofundada a vivência de grupos que construíram-se e desenvolveram-se em regiões distintas do país contrariando uma ordem já estabelecida. No RN, a constituição de comunidades quilombolas e o estudo histórico desse processo nos conduzirão ao conhecimento de valores culturais específicos, onde em uma sociedade de classes, na maioria das vezes se extinguem pela necessidade de miscigenação e privilégio de uma cultura já determinada. O estudo do que se determina de “cultura popular” será trabalhado com vistas a combater uma tentativa de inferiorizarão do que pode hoje ser conhecido como valores de uma maioria. Além desse processo a vivência, as relações