Movimento ludita e cartista
Com a participação de operários das fábricas, os "quebradores de máquinas", como eram chamados os ludistas, fizeram protestos e revoltas radicais. Invadiram diversas fábricas e quebraram máquinas e outros equipamentos que consideram os responsáveis pelo desemprego e as péssimas condições de trabalho no período.
O movimento ludista perdeu força com a organização dos primeiros sindicatos na Inglaterra, as chamadas trade unions.
conclusao:Os Luditas, porém, foram bem mais além dos quebra-quebras, visto que se consideravam os substitutos do lendário Robin Hood na sua luta em defesa dos pobres, ameaçados agora não pelas exações do xerife de Nottingham, mas pelas maquinas colocadas dentro das fábricas. Se ainda, no principio, houve incursões antimáquinas espontâneas, tal como se deu em março de 1811, em Arnold, um lugarejo de Nottingham, onde um bando devastou 60 teares da indústria têxtil sob o aplauso de um multidão de desempregados, em outros, como Yorkshire, Leicestershire e em Derbyshire, regiões vizinhas, logo se verificou que não se tratava mais de explosões irracionais, esparsas e desordenadas. Liderados pelos assim apontados como "homens de maus desígnios", usando máscaras ou escurecendo o rosto, os esquadrões luditas, armados com martelos, achas, lanças e pistolas, aproveitando para se deslocarem à noite, vagavam de um distrito ao outro demolindo tudo o que encontravam pelo caminho, apavorando os donos das fábricas. O comandante da operação chamava-se de "General Ludd", com poder de vida e morte sobre os companheiros Em Nottingham revelou-se um tipo enorme, Enoch Taylor, um ferreiro que levava ao ombro uma poderosa maça de ferro batizada com o seu nome