movimento feminista
Floresta. As principais preocupações nessa época eram o direito à educação e à participação política. A forma de luta mais utilizada foi a produção de jornais dirigidos e escritos por mulheres. No início do século XX, a luta pelo voto concentrou todas as energias do movimento feminista no Brasil e no mundo, aparecendo novas formas de luta, como a criação de associações, federações e partido dirigidos por mulheres, assim como manifestações de rua. Conquistado o voto em 1932, segue‐se um período de regimes autoritários e conturbações políticas no país quebrando, também, o ritmo do processo de organização autônoma das mulheres. Em 1975, em comemoração ao Ano
Internacional da Mulher, promovido pela ONU, as brasileiras realizam no Rio de
Janeiro um grande seminário para debater a condição feminina, aliando‐se às novas perspectivas do movimento feminista europeu e norte‐americano. Esse novo feminismo, articulado em torno do slogan ”o pessoal é político”, traz o questionamento sobre a divisão sexual do trabalho, do poder, do conhecimento e do prazer. Conseqüentemente, confrontando os papéis tradicionais de mulheres e homens na família e na sociedade. Na década de 1980, com a redemocratização do país, toda a movimentação em torno daquelas questões toma corpo através do surgimento e consolidação de grupos feministas, cujo ponto central foi a polêmica sobre o direito das mulheres de se organizarem de forma autônoma e de se incluírem na agenda democrática, como sujeitos políticos, portadores de causas próprias. Os resultados desse