Movimento expressionista
O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade.
Suas origens são os desdobramentos do pós-impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh. De fato, a noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista Der Sturm (A Tempestade), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês.
A visão expressionista encontra suas fontes na defesa à expressão do irracional, dos impulsos e das paixões individuais. No expressionismo não há uma preocupação em relação à objetividade da expressão, mas sim com a exteriorização da reflexão individual e subjetiva dos artistas. Em outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundo e reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas características, podemos citar: o distanciamento da figuratividade, o uso de traços e cores fortes, a imitação das artes primitivas, colágenos e entre outras. movimento desenvolveu-se grandemente na Alemanha, especificamente no período após a Primeira Guerra Mundial, sendo um importante instrumento para a realização de denúncias sociais, especialmente em um momento que, politicamente, os valores humanos eram o que menos importava. Na América Latina, o movimento manifestou-se como uma via de protesto político.
O expressionismo também foi marcante na literatura, cinema e teatro. No Brasil, o movimento encontrou sua máxima representação através da pintura, especialmente por meio de artistas como Anita Malfatti, Lasar Segall e Osvaldo Goeldi.
Biografia de Vincent Van Gogh
Vincent Van Gogh nasceu na Holanda, em 1853. Aos 15 anos, já trabalhava para um comerciante de arte, na cidade de Haia. Alguns anos depois, foi morar em Londres e depois em Paris. Por causa do interesse que tinha por assuntos religiosos, estudou Teologia, em Amsterdã. Foi