movimento escolanovista

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Diante da impossibilidade de avançar rumo a propostas progressistas de educação, o movimento escolanovista encontrou terreno propício para o seu desenvolvimento a partir do golpe militar de 1964.
Chamando a atenção sobre a realidade integral das pessoas, suas aspirações e o valor relativo dos fatos. No fim do século XIX, muitas das mudanças que seriam ditas como originais pelo "escolanovismo" da década de 20, já eram colocadas em prática.

O Brasil era então um país de analfabetos.
Em um artigo publicado em 1900, José Veríssimo exporia abertamente a chaga da cultura erudita brasileira.
O número de analfabetos no Brasil, em 1890, segundo a estatística oficial, era, em uma população de 14.333.915 habitantes, de 12.213.356, isto é, sabiam ler apenas 16 ou 17 em 100 brasileiros ou habitantes do Brasil. Os educadores brasileiros, por seus elementos mais progressistas, em breve, estavam também engajados na crítica à nossa precária “organização” escolar e aos nossos atrasados métodos e processos de ensino. E como resultado dessas preocupações, abriu-se o ciclo das reformas de educação e ensino.
Em 1909, Antônio Carneiro Leão, um intelectual pernambucano, que pode ser considerado como um pioneiro, publicava um livrinho – Educação , em que pregava essas idéias de renovação escolar; de 1912 a 1919 percorreu o País, de norte a sul, fazendo conferências de propaganda da educação popular. Começaram a chegar até nós, da Europa do pós guerra, um conjunto de idéias que pregavam a renovação de métodos e processos de ensino, ainda dominados pelo regime de coerção da velha pedagogia jesuítica. Esse movimento de renovação escolar, que passou a ser conhecido como o da “Escola Nova” ou
“Escola Ativa”, baseava-se nos progressos mais recentes da psicologia infantil, que reivindicava uma maior liberdade para a criança, o respeito às características da personalidade de cada uma, nas várias fases de seu desenvolvimento, colocando o “interesse” como o principal

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