Movimento dos atingidos por barragem
Maria Jose Reis Resenha A resenha que proponho consiste em discutir com o artigo “o movimento dos Atingidos por barragens: autores estratégias de luta e conquistas” de Reis (2009). O Texto é dividido em seis partes, neste sentido deixarei claro que o processo da discussão seguira a divisão pelo autor referencia, a saber, Maria José Reis.
Reis (2009), deixa claro que a principio, temos que analisar a instalação dos grandes projetos de infra-estrutura (barragens destinadas a produção de energia elétrica), surgidos em meados do século XX.
A instalação desses projetos possui fatores de relevância, sendo eles: escolha de local apropriado, impactos ambientais, relação custo beneficio e os atingidos. Sabe-se então que dentre esses aspectos devemos salientar os atingidos pelo investimento, que perdem suas terras e são obrigados a “migrarem” para outras localidades, e de acordo com Reis (2009 p265) “Migração que implica deixar para trás não apenas as terras ocupadas, mas também os laços e vínculos comunitários e seu patrimônio sociocultural”.
As implicações socioambientais e culturais que para Reis (2009) foram tratadas de maneira negligente pelo Estado brasileiro, nos casos estudados pelo autor. Na “contra mão” Reis (2009) destaca a presença de atores sociais com interesses e perspectivas diferentes sobre os referidos empreendimentos. Destacam-se dentre esses as financiadoras nacionais e internacionais, a administração pública federal.
Reis (2009) destaca que o texto trata de uma referida luta, o “Movimento dos Atingidos por Barragens”, iniciado no final da década de 1970, na região do Alto do Uruguai seguindo ate a atualidade atingindo dimensão nacional e internacional.
Para Reis (2009 p266) em especifico nas instalações de hidrelétricas (UHEs) no vale do rio Uruguai (SC/RS), cuja proposta ficou popularmente conhecida por “Projeto Uruguai”,