Movimento de Reconstituição
“Reatualização do Conservadorismo”
Existia uma núcleo do Serviço Social interessado, pelas mais diversas razões: ideológicas, políticas, teóricas, profissionais, em restaurar o conservadorismo.
Esse núcleo encontra possibilidades objetivas, devido ao surgimento de novos dilemas para o Serviço Social, que a perspectiva modernizadora não apontava caminhos. Temos o aparecimento de um clima sociocultural onde as dimensões individuais e psicológicas ganham presença, onde é possível restaurar práticas tradicionais “face to face”.
Assim, para trazer elementos conservadores de volta, era necessário uma elaboração teórica.
Essa fundamentação teórica tem que combater a tradição positivista na profissão. O positivismo trata o fato como coisas, o que o impossibilita de compreender o vivido humano e se fechava ao questionamento.
Assim, essa nova tendência se vinculará à fenomenologia para construir sua elaboração teórica.
Movimento de Reconceituação
“Reatualização do Conservadorismo”
Busca uma abordagem inspirada em um pensamento não-causal, onde possa se ver o homem em seu todo, holisticamente, ou em sua totalidade do mundo de vida.
O foco dessa nova tendência é a compreensão.
Os valores e objetivos profissionais são compreender o homem e o mundo através de uma fenomenologia existencial e motivada por uma ética cristão. Serviço Social como prática se inscreve no campo da ajuda psicossocial.
A ferramenta do Serviço Social passa a ser o diálogo.
Serviço Social se propõe a um desenvolvimento da consciência reflexiva de pessoas. Recuperação dos valores universais conservadores e a centralização nas dinâmicas individuais.
Retomadas de princípios tomistas e neotomistas, tais como: a autodeterminação – a possibilidade do homem usar a liberdade como algo estruturante do ser; o respeito à dignidade humana.
Essa tendência se expressará no Documento de Sumaré e Alto da Boa
Vista
Documento de Sumaré
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