movimento de reconceituação do serviço social
MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Na década de 1980, acontecia uma importante transformação decorrente da redemocratização da sociedade, onde acontecia um intenso movimento da população, multidões ganhavam às ruas quebrando o silêncio em relação à Ditadura Militar. Nesse período aconteciam as “Diretas Já”, que tomou conta do Brasil chamando o povo às ruas e reivindicando que o processo democrático fosse respeitado. Esse foi um período de grande participação popular.
Com a efervescência dos movimentos democráticos, ocorre o debate da ética no Serviço Social, buscando romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo fundamentado humanismo cristão. Esta nova realidade profissional “o assistente social quer deixar de ser um ‘apóstolo’ para investir-se da condição ‘agente de mudança’”.
Ocorrem, então, os encontros de Araxá/MG (1967), Teresópolis/RJ (1970), Sumaré/RJ (1978), onde nesses eventos foram produzidos documentos na tentativa de adequar o Serviço Social às tendências políticas que a Ditadura impunha.
O Serviço Social se torna laico e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Passa a agregar o enfoque das Ciências Sociais e se aproxima do movimento “de esquerda”.
Nesse ínterim, o profissional do Serviço Social amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações aos setores populares.
No encontro de Araxá/MG, reuniram-se 38 assistentes sociais docentes e não-docentes promovido pelo Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais (CBCISS). Tendo como objetivo repensar em maior profundidade a teoria básica do Serviço Social e sua metodologia.
O próximo encontro ocorre em Teresópolis (1970), que oferece uma metodologia do Serviço Social voltada para a prática profissional e que se desenvolva com um mínimo de